Consolidação da cidade
Foram muitos e diversos os planos elaborados para a Cidade Universitária ao longo de várias décadas. A sua não aplicação levou a que o desenvolvimento do território se tenha feito edifício a edifício, sem um verdadeiro sentido de conjunto. Com a Revolução de 1974, o processo de urbanização manteve-se, com a ocupação do território parcela a parcela, de uma forma lenta e dispersa, numa evolução sempre dependente das necessidades e possibilidades das diferentes instituições.
No entanto, a política de construção edifício a edifício, associada a uma total liberdade de cada instituição para escolher os projetistas e estes de desenvolverem os seus projetos, levou à concentração neste território de um conjunto arquitetónico bastante revelante, pelo que se encontram aqui vários edifícios premiados.
O século XXI trouxe um investimento público significativo a este território, de que o grande edifício central da Câmara Municipal de Lisboa, a urbanização Praça de Entrecampos promovida pela EPUL ou a construção da maior residência estudantil de Portugal são bons exemplos.
No centro destes três importantes conjuntos edificados encontra-se o Iscte, que, depois de ver o seu campus consolidado com os quatro edifícios projetados por Raul Hestnes Ferreira entre 1976 e 2005, se abre agora a novos horizontes: a criação de um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias no antigo edifício do IMT e a construção em Sintra da primeira escola universitária do país especializada em tecnologias digitais.
Iscte I
(1976 – 1978)
Iscte II / ICS
(1993 – 2002)
Iscte III
(1989 – 1995)
INDEG
(1991 – 1995)
Cartografia-base: Levantamento aerofotogramétrico de atualização em Abril de 1970 da planta executada pelo I.G.C. em 1952 (folhas 9N/9O/10N/10O). Escala: 1:1000. Data: 1970. Fonte: Gabinete de Estudos Olissiponenses.
Iscte I
(1976 – 1978)
Iscte II / ICS
(1993 – 2002)
Iscte III
(1989 – 1995)
INDEG
(1991 – 1995)
Cartografia-base: Levantamento aerofotogramétrico de atualização em Abril de 1970 da planta executada pelo I.G.C. em 1952 (folhas 9N/9O/10N/10O). Escala: 1:1000. Data: 1970. Fonte: Gabinete de Estudos Olissiponenses.