O sítio onde hoje se encontra o Iscte-IUL integrou durante séculos um vasto território denominado como termo da cidade de Lisboa, composto por ricas terras de cultivo, cuja produção era destinada, em grande parte, ao abastecimento da capital.
No começo do século XVIII, este território ganhou um carácter rural definido por muitas quintas e hortas que não se alterou significativamente até ao primeiro quartel do século XX.
A partir da década de 1930, a zona poente do Campo Grande passou a ser considerada como o local que reunia melhores condições para acolher a Cidade Universitária de Lisboa. Deu-se, então início, a um processo de planeamento com vista a levar este território do campo à cidade.
No entanto, nenhum dos vários planos delineados ao longo de 50 anos chegou a ser concretizado. A consolidação da cidade fez-se, então, edifício a edifício, de uma forma lenta e dispersa, numa evolução sempre dependente das necessidades e possibilidades das diferentes instituições. Neste tempo afirmou-se também o Iscte, que depois de estruturar o seu campus entre 1976 e 2005, se abre agora a novos horizontes.
Imagens banner: O Campus do Iscte. Ortofotomapa, 2016. © Câmara Municipal de Lisboa